Reflexão Final ao Congresso
Descansem os mais pessimistas que não vou fazer mais uma dissertação como a de ontem. Aliás, porque o adiantar da hora também já não ajuda. Não me vou debruçar hoje nas intervenções e seus conteúdos, nem sequer nas problemáticas abordadas. Quero apenas focar 3 ou 4 pontos, que me ficaram na retina neste segundo e último dia de congresso.
Hoje, tenho apenas (quem diria) um reparo a fazer, que espero seja visto como uma oportunidade de melhoria em futuras oportunidades. O Congresso era dirigido aos alunos. Tive pena que, na altura do debate, as primeiras questões fossem colocadas sempre pela primeira fila, composta por também palestrantes, organizadores, docentes e afins. Isto porque fazia com que fossem as únicas questões. Obviamente, após uma nobre questão / comentário / reparo / reflexão, exposta em, por vezes, 10 minutos, o público estudantil sentia-se compreensivelmente inibido. «Será que a minha questão é assim tão inteligente?» Claro que o público ganhou na pertinência das questões e aprofundamento de temas, mas perdeu na passividade. Mesmo correndo o risco de questões «Quanto é que ganha?». Não que acredite que alguém lutasse por protagonismo, mas um pouco de bom-senso teria sido suficiente. Pelo menos eu vi, desde o início, este Congresso um pouco à semelhança da Casa do Gaiato: «Dos alunos, Para os Alunos, Pelos Alunos». Escuso-me a fazer qualquer analogia relativamente ao Padre Américo...
Gostaria de aproveitar para lembrar ao Prof. Dantas que me deve um jantar na sequência da nossa aposta. Apesar da carga emocional do início e final do Congresso... não chorei! Contudo, confesso que algures pelo meio cheguei a ter uma certa vontade! (Brincadeira, o Congresso foi muito bom mesmo). Não se esqueça também que continuo a aguardar aqui o seu comentário. Encaro-o como uma espécie de benção papal ou papável.
Outro ponto que muito me agradou foi o agradecimento do Chico, em nome da Tuna do ISMAI, ao reconhecimento esquecido. A frontalidade é uma qualidade rara e para mim a frase «gosto de ser palhaço, mas quando fazem de mim palhaço não gosto tanto» é deliciosa e vai ficar no meu álbum de recordações.
Um bem haja e uma palavra para o Forum RH, não se esqueçam de registar, usar e abusar. Eu já fiz a minha parte e aguardo a permissão do Mestre. Estou particularmente ansioso por pedir ajuda à comunidade ismaiata RH no sentido de obter uma receita de Bacalhau com Natas! Mais a sério, grande projecto, oxalá os utilizadores o saibam aproveitar.
Muito obrigado à AE, na pessoa do Miguel Pedroto e ao Prof. Dantas pela publicidade e divulgação deste blog no Congresso e nos futuros links, ajuda sempre muito bem-vinda e bem necessitada.
Para terminar, uma dúvida que me assola desde o final desta tarde: afinal, o que raio é um post?
Ass: Raul Pereira
3 Comments:
Sou 1 mero curioso a visitar 1 blog que me dirá sempre qualquer coisa...
No meu 3º ano, a visão romântica começa já a desvanecer - oportunamente aliás - mas não pude deixar de notar que o romantismo aqui não está na visão mas sim na acção:
A acção romântica de quem quer ver!
Abraços a todos os colegas e 1 em especial para o Raul.
MC
afinal, o que raio é um post?
Post a comment on - Já te ajuda a decifrar?
Post - Correio/mensagem/colocar
Concordo plenamente com a análise e comentários feitos pelo nosso colega Raul ao Congresso RH. No que diz respeito as questões a serem colocadas no debate, penso que os alunos e restantes participantes nem sequer tinham hipotese para colocar questões, porque os mediadores só tinham alcance visual até á 1.ª fila (miopia). Ainda por cima, não faziam perguntas realizavam comentários, reflexões que nos deixavam "dormentes", o que para mim em termos práticos não chega.
Carla Sant'Ana
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