terça-feira, agosto 09, 2005

O caminho termina numa antiga azenha comunitária. Agora é só seguir uns 2 quilómetros na direcção nascente do rio. Há duas hipóteses: ou pela sinuosa margem, ou subindo e descendo a montanha em frente, até encontrar o mesmo rio no vale seguinte. Aconselho a segunda opção, são preferíveis os arranhões nas pernas provocados pelo mato de meio metro, às nódoas negras ganhas nos penedos escorregadios.



Isto é o que lá vão encontrar. Silêncio interrompido apenas pelo correr da água. Lagoas e cascatas de sonho. Junte-se uma sombra, uma boa companhia e o facto de a alma mais próxima se encontrar, provavelmente, a quase 10 quilómetros de distância. 3 montanhas depois.