Santiago de Compostela
Regresso de umas mini-férias de um par de dias. Confesso que quando fui convidado para este destino, fiquei um pouco desconfiado, pois esta cidade galega é conhecida unicamente pelo seu turismo religioso. O que é (acreditem!) uma visão muito redutora.
Que alma tem a labiríntica zona histórica medieval, de muitos quilómetros quadrados. O nirvana aqui atinge-se depois do pôr-do-sol. Uma vida nocturna como poucas conheço: gente bonita, jovem e simpática, sensual mas descontraída, alternativa, acomodando-se nas dezenas (senão centenas) de bares rústicos à porta aberta onde de tudo se bebe e come. Tudo isto debaixo das sombrias e longas arcadas que têm os seus próprios mistérios...
Uma séria alternativa para aqueles, como eu, que já não têm saco para discotecas da moda a debitar decibeis, apinhadas de contra-senso: canalhita a cheirar a leite e com as hormonas aos saltos.
Ass: Raul Pereira
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